A importância da arte e sua proximidade com os jovens de nossa cidade, é a questão primeira e derradeira para evitar um colapso maior da chamada "cultura inútil", que se apossa da juventude, por intermédio da mídia veículada nas rádios da Bahia. Nas salas de aulas, nos lares e nos bares há um derrame de axés, pagodes, arrochas e o "desforró" que amarga em lágrimas de sangue sobre o túmulo de Luiz Gonzaga.
Quando será possível ouvir, Caetano, Gil, Chico, Gonzaguinha, Milton, Elis, Tom, Vinícius, Xangai, Elomar, Geraldo, Zé. Alceu, Elba, Dércio, Gal, Bethania, Simone...entre tantos outros? Por vezes tem que expressar:" nos bares ouço o que se toca, em casa ouço o que me toca".
Nos anos de chumbo a censura vetava Chico, Gonzaguinha, Gil, Vandré, Sérgio Ricardo, Glauber, Boal... Porque cantavam ou encenavam o cotidiano de nosso povo, nem sempre era política. E hoje, nos pagodes baianos, nos arrochas e "desforrós"; palavrões e palavras que estimulam o uso de drogas e o sexo precipitado entre jovens. A prostituição infantil e os cracks da vida estão nas rádios, nos clubes, nas ruas, no carnaval e nas micaretas da Bahia.
Quando será possível ouvir, Caetano, Gil, Chico, Gonzaguinha, Milton, Elis, Tom, Vinícius, Xangai, Elomar, Geraldo, Zé. Alceu, Elba, Dércio, Gal, Bethania, Simone...entre tantos outros? Por vezes tem que expressar:" nos bares ouço o que se toca, em casa ouço o que me toca".
Nos anos de chumbo a censura vetava Chico, Gonzaguinha, Gil, Vandré, Sérgio Ricardo, Glauber, Boal... Porque cantavam ou encenavam o cotidiano de nosso povo, nem sempre era política. E hoje, nos pagodes baianos, nos arrochas e "desforrós"; palavrões e palavras que estimulam o uso de drogas e o sexo precipitado entre jovens. A prostituição infantil e os cracks da vida estão nas rádios, nos clubes, nas ruas, no carnaval e nas micaretas da Bahia.
Senhores políticos, organizações da sociedade civil, direitos humanos, conselhos tutelares atentem pra esta realidade, soltem o grito: "Antes arte, do que tarde." Porque está na hora de uma grande mobilização sócio-política, antes da hora derradeira. Temos grandes exemplos pelo Brasil de como a cultura tem o poder de recuperação de uma juventude sem rumo. A arte como social é o melhor veículo de transformação social em crianças e adolescentes em áreas de risco. Mas, é preciso que os políticos entendam que "festa" é lazer, mas não é arte. É preciso salões de artes visuais, festivais de teatro, dança, música e cinema. Valorização do Patrimônio Cultural do Município, seja ele material ou imaterial. O resgate do reizado, do samba de roda, das raízes indígenas e afrodescendentes, da cultura dos terreiros, do plantio e da colheita, das rezas e resadeiras.
Este blog tem como função encaminhar a todos os artistas e produtores culturais, editais e informações sobre cultura na Bahia e no Brasil. Salões de Artes Visuais, concursos de Poesias e Literatura, Teatro, Dança, festivais de Música e Cinema.
Vamos lá Jorge,mais uma vez:"Caminhando e cantando...", na esperança daqueles que tendo a oportunidade nas mãos não as deixe esvair entre os tumulos e os ais dos demais.
ResponderExcluirSucesso
Alípio Pinho
tudo relacionado a cultura temos que valorizar e isso aqui vai dar certo
ResponderExcluirabraços!!!
Eu, como blogueiro por mais de cinco anos, não poderia deixar de dar todo meu apoio a essa louvavel iniciativa. Blog faz bem, democratiza a informação e dá liberdade de expressão a todos. Parabéns!
ResponderExcluirMuito boa essa iniciativa! E se o jovem não se interessa pela clássica MPB é porque não tem acesso ou não tem estímulos. Tenho 2 filhas, uma criança e outra saindo da adolescência, e ambas ouvem de Zé Ramalho a Maria Gadu, de Marisa Monte a Zeca Baleiro, de Chico César e Paulinho Moska a Mariene de Castro e Maria Bethânia. Ouvem as músicas internacionais americanas, francesas e italianas. O que precisa também é o incentivo da família e da escola.
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