quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

BAC - O TEATRO DE ALAGOINHAS, DA BAHIA E DO BRASIL.



Glauber Jorge, filho de Alagoinhas, graduado em Pedagogia, pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Atualmente  pós-graduado em Gestão Empresarial, com Ênfase em Coordenação Pedagógica, pela Faculdade Vasco da Gama. A escolha da área pedagógica surgiu da necessidade de fazer uma mobilização artística na cidade de Alagoinhas e região, através de projetos culturais que envolvessem crianças e adolescentes.

Envolveu-se com teatro no ano de 2000, no Núcleo de Arte e Teatro de Alagoinhas (NATA), hoje conhecido como CIA NATA. No princípio, fez o trabalho de cenografia e auxiliou na iluminação. Decorridos três anos, formou, juntamente com os amigos Luiz Antonio Júnior e Gil Araujo, o Bando de Artistas Cênicos (BAC). No início, a direção do grupo era composta por esses jovens ousados e amantes da arte que, até hoje, se dedicam ao estudo das técnicas e teorias que lhes competem. Na ânsia de manter viva a paixão pelo teatro, pensaram na formação de um grupo que visasse trabalhar as artes cênicas de modo geral. Para isso usaram recursos oriundos da dança, do teatro, da música e das artes plásticas. Atualmente exerce sozinho a direção geral, mas conta sempre com o apoio de todos os componentes.
Durante dois anos e meio participou de espetáculos de dança na La Dance Academia, onde pode aperfeiçoar técnica e equilíbrio, o que foi muito útil em suas pecas. O BAC ( Bando de Artes Cênicas) também realiza trabalhos paralelos aos da CIA Corpus e Dança — onde também fez participações em trabalhos apresentados no Centro de Cultura de Alagoinhas.

Além de ampla atuação como diretor teatral, trabalhou na produção do Projeto Vila D’água, no Teatro Vila Velha, em Salvador, onde desenvolveu atividades artísticas em renomados institutos educacionais, como os colégios São Francisco, Ênfase e o Programa de Criança Petrobras.
Durante os primeiros nove meses, o grupo gerou o espetáculo “Nas Entranhas do Amor”, que chegou aos palcos em julho de 2004. O segundo trabalho, “Vida Privada”, foi uma comédia romântica e descontraída da vida a dois, cujas primeiras palmas deram-se nos dias de julho de2005. Um espetáculo inovador para o currículo do grupo
Dando prosseguimento aos trabalhos artísticos, o BAC montou o espetáculo “Corpus” — Uma viagem metalinguística do nada ao movimento palavreado, em que o maior desafio foi a escassez de tempo, já que estreou em setembro de 2005 e em novembro do mesmo ano, já se apresentava na cidade de Estância, n estad0 de Sergipe.
No ano seguinte, foi montado o espetáculo “Amigos da Alma”, que trouxe a magia para o palco através dos signos. Na sequência, o grupo se apresentou em julho, em Alagoinhas e, em setembro, novamente em Estância. 
“Cabaret da Rosa Rubra”  foi uma das apresentações mais ousadas, devido ao maior aprimoramento da capacidade técnica. Além disso, o espetáculo focava um assunto sócio-político importante: a exploração de meninas menores de idade. Onde, com promessas de uma vida melhor, as adolescentes eram enviadas para outras cidades e, ao chegar a seu destino, eram obrigadas a se prostituir. O drama foi mostrado com todos os ingredientes a que estas tragédias têm direito: romance, música, dança e sensualidade. A montagem ganhou os palcos entre os meses de julho e setembro de 2007. 

Em 2010, nos dias 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de setembro,  de volta ao palco do Centro de Cultura de Alagoinhas foi apresentada uma  nova produção: “NÓS 2”.  Um espetáculo que remontou a época em que as pessoas ainda mandavam cartas de amor. Nesta obra a violência doméstica foi abordada de uma forma crítica e reflexiva.

Apesar de tudo o que já foi feito a frente do Bando de Artes Cênicas, segundo Glauber Jorge o grupo ainda sente necessidade de algo mais.  A vontade de aprender, conhecer e mostrar a população trabalhos de qualidade continua imperiosa. Foi por isso que o BAC criou o  Festival de Arte e Teatro Para Todos, que anualmente, sempre em março, acontece no Centro de Cultura de Alagoinhas. O evento abarca grandes espetáculos locais e regionais, de Salvador e do estado de Sergipe. Para tal, sempre contou com parceiros e apoiadores importantes, como a Quinck Impressoras, Colégio Ênfase, o site Amigos Elyte, a Secel e a Funceb. O grupo espera contar com outras parcerias, que se tornem fixas, de forma que viabilizem os sonhos de muitos jovens, pois a magia do teatro e das artes, de maneira geral, é muito importante na vida de todo ser humano.
Por todos esses motivos o BAC organiza, também todos os anos, no mês de agosto ou setembro, o evento cultural chamado “Tribal”, que tem como propósito arrecadar fundos pra manter vivo o sonho do grupo.
A arte em Alagoinhas pede atenção de toda a sociedade, de forma que se possa oferecer uma nova alternativa de mercado de trabalho aos jovens que se identifiquem com o meio artístico e não queiram levar suas vidas de forma insatisfatória, através de atividades que pouco têm a ver com seus anseios e expectativas de vida.

Para saber mais sobre o grupo BAC, entre em contato, conheça e participe de sua trajetória
blog: www.teatrobac.blogspot.com
e-maiI: teatrobac@gmail.com
twitter: twittencom/teatrobac
youtube: Bando de Artistas Cênicos


Fonte: Revista ACIA Divulga - setembro de 2010
Texto: Glauber Jorge

Um comentário:

  1. fico lisonjeado pela surpresa nessa manhã de sexta, nós artistas precisamos desse isentivo. Obrigado!!!

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